quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pensamento - O Amor

    O que é o amor? Sentimento esse muito debatido por Platão, que por sua vez tinha sob sua ótica, uma visão Apolínica, e dessa visão que os poetas do mal do século se embriagavam e sonhavam.
    Podemos citar inúmeros inimigos desse amor Apolínico; ódio, ganancia, mesquinhez, ciúme, egoismo e tantos outros que minha mão cansaria de escrever, mas, de todas as mazelas do amor, seu inimigo mais feroz é a realidade, bandida sem escrúpulos que mina e detona qualquer vestígios de amor.
    Acerto em pleno ar, uma questão que descia em voos rasgantes... então porque sempre queremos amar? Porque amar?
Posso deduzir que existe em nós, uma necessidade de um algo mais, necessidade de camuflar nossos sentimentos egoístas e então, sempre iremos querer amar. Na visão Apolínica, quando amamos queremos o melhor para nosso alvo desse sentimento, nem que que o melhor para esse alvo não seja o objeto que nutri esse sentimento, e esse é o melhor disfarce para os sentimentos que verdadeiramente fomentam o amor, por mais que molde ou tire a merda de lugar, ela sempre será uma merda e sempre irá exalar um odor horrível. Entendo o sentimento de amar ( gostar ), como uma necessidade do objeto de saciar suas vontades egoístas  e mesquinhez, não você verdadeiramente não quer o melhor para o alvo de seu sentimento, você apenas quer dar um sentido maior a sua vida sem sentido, pois assim lhe ensinarão que deve ser e assim você acredita; não você não deseja tudo de melhor para o alvo, você não quer ficar sozinho (a).
    Desmascaro aqui o amor Apolínico, o amor de Platão, disseco e abro suas entranhas ao seus olhos para que entenda o que é o amor, que nada mais é que um cavalo de troia,  um grande presente lindo e belo, cheio dos sentimentos de mais baixo escalão da raça humana.

Opiniões são bem vindas :)



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Poerias de Estrelas ou Resto de Radiação

Essa poesia foi criada entre o natal e ano novo, enquanto eu assistia um documentário sobre a criação da matéria na tv escola.
No documentário, dizia da criação do átomo e tudo que existe atualmente, dizendo que de forma romântica somos poeiras de estrelas, mas também, restos de radiação.

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Nessa vida que transcorre
o tempo é gasto e apreciado
seres destintos, iguais porem diferentes
tão semelhante e mesmo assim tão distantes

No amor, somos vidrados
sentimentos de ternura e poesia
acalantarão o ser, palpita o coração
poeiras de estrelas a brilhar

Noutra face, distorcidos, dementes e obsessivos
da guerra, a ingratidão a separação;
racial, cultural ou religiosa
raça decadente, resto de radiação





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