quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lua, Instrumento da saudade

Cego, cego, como podemos ser tão cegos?
esse luar, raios pratas que atravessam a janela
o vidro, nada faz para impedir
bela, cheia, presente

Esses raios trazem a saudade
o gosto do saudoso
do que me faz falta
mulher; que me traz liberdade

Seu sorriso se expande em seus lábios
em uma saudade alucinante, arde o peito
essa luz da lua, lhe traz a mim
a dor chega é angustiante
essa lua cheia, sem fim
chega a ser torturante

Se diverte com minha saudade
fico atormentado assim
horas a rolar na cama
abraço o travesseiro, adormeço, enfim
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