A morte do Medo

Depois de vinte dias de ausência (e um pouco mais), uma poesia pra quebrar o gelo, depois conto como foi 20 dias em SP, incluso LinuxCon passeio em jundiai e afins :)


A morte do Medo

Unha, machuca, sangra
arde, queima, fogo
abismo, fundo, negro
medo, medo, medo

Horizonte, amor, continuidade
cresce, respira, vive
enobrece, consciência, ser
coragem, coragem, coragem

contrai-se, redime-se, afoga-se
coragem, morte, medo
inicio, ciclo, novo
grade, sonho, vida

Insonia

Deitado ele se encontrava, inquieto, rolava de um lado para outro, tentando encontrar uma melhor posição que o fizesse relaxar, sua mente não cessa, hora devaneia sobre coisas absurdas hora pensa em seu futuro seus olhos cerram num movimento inútil para tentar dormir, mas é como se o sono fosse uma criança brincando de pega pega mas o sono é uma criança esperta e não se deixa pegar sobrando para esta própria existência levantar, abrir seu notebook e apenas digitar.


Insonia

Ela vem na calada da noite
beija-lhe os lábios como criança
brinca ao pairar por cima de ti
desperta-te do teu leve sono
A esta criança sapeca que me atenta
fica a me fazer pensar, não me deixa descansar
me faz seu brinquedo
no qual não quer parar de brincar
Puxa-me, azucrina e buzina
mas das piores artes e aquela sem escanda-lo
quanto se aproxima de sua orelha
sussurrando problemas sussurrando soluções
Estas idéias entram para mente
como o combustível para um motor
e simplesmente não consegue o fazer parar
o motor rotaciona cada vez mais
tornando o esforço para pará-lo inútil
Não há saída, o que resta é apenas levantar
pensar analisar, resta apenas trabalhar...


Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!
Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!
Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!
Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!
Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!
Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!
Trabalho sem diversão faz do Laercio um bobão!!

pensamento: “Onde deixei a porra do machado??”