terça-feira, 3 de novembro de 2009

Motos a Lua e a estrada

Juro para vocês (3 ou 4) que estava pensando que nesse post iria reclamar de tudo, daquilo que é verde, daquilo que é azul, daquilo que é preto... reclamar de tudo e todos, afinal reclamar esta para mim como o oxigênio:) Mas como tudo tem suas surpresas voltamos ao domingo onde ue encontrava jogado no sofá da sala da casa dos meus pais, quando ouço barulhos de motores eram duas motos, barulho familiar pensei, levantei do sofá com um pulo corri, abri a porta e a 20 metros vi um  grande casal de amigos e seus dois fiéis escudeiros descendo das motos, se compunham por: Eudi e Ramona, Bruno e Gedielson ( sinceramente não sei como escreve o nome dele), em menos de10 minutos já estávamos com dois copos cheio de vodca subindo para o primeiro buteco.
Até ai nada de mais, depois de muitos beber resolvemos dar uma volta de moto indo até a cidade vizinha para tomar um SORVETE ( a necessidade de glicose estava falando alto), nos aprontamos montamos nas motos e fomos cair na estrada, vou tentar abaixo fazer uma descrição:

    Na calada da noite de lua cheia, os bem-aventurados adentravam a estrada, noite quente de lua brilhante na pequena vicinal desconhecida, os motores gritavam afugentando animais e sentimentos corrosivos tudo que havia era apenas a estrada e o sentimento de paz.
    De faróis apagados, avançavam iluminados apenas pela lua refletindo por todo asfalto, e em cada fauna e flora , o peito se enche de graciosidade, nos ventos que agrediam os corpos traziam o desejo de sempre continuar e a vontade de amar.

E disso tudo surgiu isso:

Esplendorosa era a lua
ao cume, altiva, presente e graciosa
expandindo tudo que  iluminava

Pelo chão o asfalto gritava
afligindo pelo peso, amortizado pela borracha
e pelo roncar dos motores,
se infingia o silêncio da noite

Deliciosa liberdade viciante,
que arde nesses corações errantes
viajantes, batedores, sempre a procura de novos amores
destruindo todos e quaisquer temores.





2 comentários:

Heimdall Castro disse...

Temos que nos manter assim, sempre rodando. Passaremos montanhas, chuva, Sol escaldante, desertos e ateh pelo fim do mundo, mas nos manteremos SEMPRE RODANDO.

Unknown disse...

Pois é, cara... Como diz a música do Creedance...

"Arrumo minha mochila
E vamos andando
Pois estou destinado
A vagar por um tempo...
Quando eu tiver partido, partido, Você não terá com que se preocupar por muito tempo,
Enquanto eu estiver vendo a luz"
_________________________________
("Guess I've got that old trav'lin' bone,
'Cause this feeling won't leave me alone.
But I won't, won't be losing my way, no, no...
'Long as I can see the light").
_________________________________

Trips na alma e grande abraço.

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