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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Praga

Vem sorrateira
aos poucos, aproxima
não espera, e abraça
espreme, estica, contrai
pulo, gemo e grito...
enfim, desespero

Na agulha, salvação
o liquido amarelo
acalanto
na solidão,
do quarto,
do homem,
da mente


Homenagem a minha praga.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Amante Ordinária

Sabe aquelas amantes que ninguém gostaria de ter? pois bem eu tenho e quando ela aparece, meu desespero aflora.
Se eu procurar devo achar umas 10 poesias ja feita pra essa prostituta.
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Amate Ordinária

Você da qual não tenho saudade
amante ordinária,
escancara minha pequenez
demonstra minha fragilidade

Maravilhosa sensação quando te mato
sufoco-te com drogas
prostituta da vida
arauto do desespero

Desapareça, faça-me feliz
deixa-me sozinho
com minha fragilidade e pequenez
essa angustia, impotência
nesse circo da vida


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lua, Instrumento da saudade

Cego, cego, como podemos ser tão cegos?
esse luar, raios pratas que atravessam a janela
o vidro, nada faz para impedir
bela, cheia, presente

Esses raios trazem a saudade
o gosto do saudoso
do que me faz falta
mulher; que me traz liberdade

Seu sorriso se expande em seus lábios
em uma saudade alucinante, arde o peito
essa luz da lua, lhe traz a mim
a dor chega é angustiante
essa lua cheia, sem fim
chega a ser torturante

Se diverte com minha saudade
fico atormentado assim
horas a rolar na cama
abraço o travesseiro, adormeço, enfim

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Dores

19:00 Casa - sentia seus muculos levemente dormentes, em seu auto-diagnóstico tratou como se fossse apenas um estado febril ou uma leve gripe,.
19:40, Faculdade - durante todas as horas que esteve em aula em sua faculdade sentia a cada vez mais de seus músculos sinais de que algo não estava bem, tua teimosia, plenamente cabeça dura resolveu se manter em aula, mesmo sabendo do apelo de seu organismo.
22:30 Casa – Voltando da faculdade resolve seguir o conselho de um amigo “Deita e dorme!”, assim foi fazer, entrou sem dar atenção a cachorra que implorava por um afago, abriu a porta um pouco tonto, seu corpo estava cansado, trocou de roupa deitou a cama e torcia para o sono o apagar, como quando a foice do carrasco corta o pescoço do condenado, mas isto não fora possível, resolve então tomar um banho.
O corpo ardente em febre sente a aguá que cai, cada gota é como o afago de um anjo que o faz sentir melhor, parece que todo seu corpo esperava por esta água divina que o relaxa, sendo nada divino tudo feito por mãos humanas, após um banho morno, sente-se melhor, seu corpo não doi tanto. Mas sua vida não é sempre cheia de surpresas? Pois a minha é... Ao sair do banheiro a rajada de vendo que bate em seu corpo, parece mil agulhas incandescentes que esfolam a pele, neste momento lembra-se de uma frase, que já não se recorda se foi criação própria ou usurpada de algum lugar “Superar a dor é uma atitude Brava. Conviver com a dor é algo Heróico”.
Então simplesmente resolve ignorar a dor, e continuar sem questionar.
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