quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Monologo

Existem alguns sentimentos na vida, o meu sempre me é estranho, as vezes vejo minha vida do lado de fora, como se seu estivesse na plateia observando e a aprendendo com minha própria desgraça, o triste é ter uma obra de comédia que é contata em monologo para apenas um espectador, que por sinal é o mesmo que esta a atuar.

Então o ator começa, começa a se questionar sobre o que é, e como chegou até esse ponto de sua vida a idéia é boa forte, não é uma comédia parece mais um drama grego, até o momento que resolve abordar o amor e paixão... haa esses sentimentos, gostoso que a gente sente por outra pessoa, as vezes queremos ela com tanta intensidade que gostaríamos que ela fizesse parte de nós mesmos, e é exatamente ai que o drama vira comédia.

Não intencionalmente obviamente, é apenas uma seqüência inacreditável que coisas que deram e dão meio certo (ou meio errado quem se importa?) que se torna comédia, numero de fracassos é tão grande se tornando inacreditável para o espectador, que esse por incredulidade e desespero, acredita estar vendo apenas uma comédia.

No final, as luzes se fecham, o ator se junta ao espectador partem a lamber as feridas e ficar com aquele gosto de amargo na boca, e sonhar novamente com aquele gosto, aquela previa daquilo que foi um sonho que sempre deixa o animal com desejo de quero mais.

Um comentário:

Unknown disse...

"Lamber as feridas, sentir o gosto amargo"... Para pensar a vida toda.

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