domingo, 10 de agosto de 2008

Pra que deus??

Durante milênios vivemos a sombra das Religiões, deus, deuses, deusas, crenças endossadas em teoria, teorias tratadas como se fossem fatos, aqui eu lhes pergunto, porque desta crença?.
Nós humanos , nos deparamos toda o dia com nossas fraquezas, nosso ímpeto de existência, e nosso ego. Pois eu digo, 99% das repostas a minha inocente pergunta, está errada.
Cremos em algo maior, numa vida pós morte, para fugir a nossa própria responsabilidade, para fugir de nossa ínfime pequenez . Somo apenas a espécie mais evoluída deste mundo, mas no fundo, somos somente mais uma espécie deste mundo.
Criamos imagens de deuses, ao longo da história, por não aceitarmos esta pequenez, para massagear nosso ego, para preencher uma lacuna de nossas vida, para termos uma vida mais leve, vivendo apenas sobre a epiderme.
Afinal cometemos os maiores abusos neste mundo, por acreditarmos na nossa grandeza acabamos com este planeta, destruímos suas maravilhas, cavamos cada dia, mais nossa própria sepultura, por não querer acreditar que somos pequenos, e a conseqüência disto é que damos, cada vez mais, passos maiores em direção a beleza da morte.
Neste ponto devo estar sendo chamado de louco, o que não me espanta, nem me faz mal algum, ao mostrar as pessoas o mundo maravilhoso que existe lá fora, fora da caverna, muito não querem acreditar, não querem aceitar, estão acomodados com este pequeno mundo de obscuridade em seus pensamentos, se contentem com a caverna, aqui me atrevo a citar Nietzsche “Odeio as almas pequenas, não há nada de tão bom, nem nada de tão mal”.
A religião é uma chave inglesa nas engrenagens do cérebro, por isto dou este grito de apelo, não para que abandonem suas crenças mas que passem a olhar com olhos mais críticos, o que os cercam, para que nossa espécie, continue a brilhar, e a existir. Mensurem, raciocinem ao menos nas de fábulas contatas no decorrer do tempo, como a do Rei Arthur, que de simples comandante de alguns cavaleiros, passou a dono de castelo maravilhoso, de personagens poderosos, num grande império cercado de mitos.
Só cuidaremos deste planeta, se enxergamos o que somos, quando deixarmos o ego para traz, para vivemos aqui o “Glorioso Paraíso”, pois sinto dizer aos mais ardentes de fé, quando morrerem, apenas os vermes lhe farão companhia, e apenas a terra receberá com louvor seu corpo, para transforma-lo em adubo, para recuperar-se das atrocidades que tua espécie comete a ela.

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