terça-feira, 8 de julho de 2008

Reflexões

Muitas coisas ocorrem muitos problemas novas surpresas e é triste ver um grande amigo ser domado, ter seu instinto subjugado, ter suas asas cortadas, apenas abaixa a cabeça e nada mais, não sei se por criação minha, mas de meus pais so agradeço por terem me criado para o mundo e não para seu próprio ego, tenho excelentes pais e rodeado por estes me tornei homem auto-suficiente, resolver meus próprios problemas tomar as rédeas da minha vida e decidir o que quero fazer e o que julgo melhor são coisas que depois que se aprende, nunca mais se deixa de fazer, por isto quando vejo a situação de um grande amigo tenho pena e piedade, dois sentimentos que julgo podres pois sei de sua capacidade, e isto doí mais. Sim nada fiz pois a decisão de abrir as asas tem que partir dele, pegar e faze-lo voar será mesma coisa que o controlar, e ele precisa aprender a andar com suas próprias pernas não como escravo de sentimentos conturbados.
Tirando isto o fds fora divertido, fui escalado para TIO e foi uma delicia brincar com minha sobrinha durante horas numa quermesse, minha linda malinha.
Conforme havia prometido segue aqui uma explicação, cada poesia que escrevi ou rabisquei são sentimentos que senti, poucas são inventadas ou fabricadas maioria expressão toda minha agonia, meus amores, meus erros e afins, então não se assuste ao não entender ou não compreender alguma delas que eu postar aqui, pois as vezes eu mesmo não as entendo.

Escritor.True

Lá esta ele parado e pensando, estando em pé verificando itens de sua mochila como se preparasse para uma batalha, e era uma batalha, mas o palco do derramamento de sangue era interno, de um lado os sentimentos novos, de outro os sentimentos velhos, lutando brigando e bradando pelo controle das ações. Ele calmamente verifica seu notebook, sua carteira, fecha a mochila e coloca nas costas, neste momento a guerra interna se torna intensa pelo controle, sem o controle da direita ou da esquerda ele segue, respira fundo com o olhar morto, cerra os punhos e caminha para fora, caminhando passo a passo, olhando os pés calçados por um chinelo, é um velho hábito deste ser caminhar olhando os pés. A batalha prossegue ferozmente e internamente, sem controle ele continua com o olhar morto, pois não sente nada apenas isola, segue para o seu destino uma lan house de uma minima cidade horrível, uma cidade pequena, aconchegante, amiga, racista, fascista, depravante e podre, e a batalha continua....
Durante os 40 minutos que ele permanece sentado apensas a controlar seu notebook, a guerra cada vez mais violenta se torna, e ele permanecesse com aquele olhar morto sem vida ( afinal uma pessoa que não é guiada por sentimento algum so pode ser uma pessoa sem vida ), o tempo se passa ele termina o que deve fazer, se arruma a mesma maneira como se arrumou para sair, coloca a mochila nas costas da mesma maneira e faz o caminho inverso, e novamente com os mesmos hábitos, horas se passam a batalha já se encerrou, ao dormir e contar os mortos, ao tentar declarar um vencedor percebe que nada mudou, sem vitoriosos, apenas sangue derramados.

Escritor.False

Nenhum comentário:

Licença Creative Commons
Blog Papo de Buteco by Laercio Tardochi is licensed under a Creative Commons Atribuição-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Unported License.